quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A Heranca - Parte 2

Enquanto isso, mais outros quatro personagens começavam também a dar seus primeiros passos como lendas.
Drako é um soldado bastante endurecido pelos dias de trabalho no quartel local, e oferecia treinamentos para aqueles que queriam aprimorar suas perícias em combate. Ele em especial foi de grande ajuda para mim, pois sem ele jamais teria me tornado um clérigo, pois me faltaria "aquela" forcinha necessária para fazer a vontade de Bahamut. Não apenas eu, mas minha irmã Kailief, uma paladina da Ordem de Bahamut, também fora treinada por ele.
Não muito distante dos quarteis, mas sempre evitando parar dentro de suas jaulas, estava Deniron, meu ex-cunhado. Ele era o típico malandro, sempre fazendo suas "corridas" para ter a vida de Bon Vivant que sempre quiz... Sorte que minha irmã acabou se livrando dele.
E por último, mas não menos importante, conheci um Ranger com extrema habilidade no arco: Ele era rápido, certeiro e bastante seguro de si, porém eu percebi um desvio de conduta muito peculiar na sua forma de agir, mas nada que alguns anos de luta não concertariam.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A Herança - Parte 1

Essa noite, sonhei-me na pele de Khalis novamente - um sonho longo, doloroso e extremamente cansativo.

Tudo parecia normal aquele dia, eu e Serena viviamos nosso romance platônico diário, dentro das paredees do templo de Bahamut, quando recebi a bombastica notícia de que ela foi convocada pela Rainha Ira para comparecer ao castelo... Você me pergunta: E daí?

E daí que nas ultimas semanas, dezenas de mulheres foram caçadas por bruxaria pela tropa especial do novo Rei. Essa tropa recebeu, após a morte do Rei Norton, a missão de buscar qualquer agitador herege que estivesse fazendo da transição do governo algo conturbado.

Mas como não ser conturbada a transição para um governo que recebe como Rei um filho totalmente despreparado, influenciado pelas decisões de uma misteriosa mulher (porém linda de MORRER) e que apoia o uso da violência, inclusive da morte, como forma de controle.

Taris, o herdeiro, já teve um dia uma boa alma, porém, de uns tempos pra cá, apenas a lâmina de seu sistema autoritário vem sendo afiada ultimamente.

Serena é uma Druida... e druidas foram praticamente caçados como cães nos ultimos anos, sendo praticamente todos extintos. Sua forma de magia natural foi confundida com artes demoníacas, e seus membros punidos sem piedade, daí minha preocupação.

Ciente do fato, o Gran-Clérigo da Ordem de Bahamut ofereceu ajuda, e auxiliaria caso nossa Jornada no castelo se transformasse num banho de sangue. Bastava apenas um sinal.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O começo (ou apenas o que ficou dele...)

Como interlocutor, posso falhar em contar a vocês com precisão o que eu vivi no meu primeiro sonho, encarnado no corpo do nosso já mencionado Clérigo. Nesse devaneio vi um grupo de jovens guerreiros se unirem em uma cidade simplse e pacata, recheada de mistério e segredos, esses ultimos, marcantes na vida de todos.

Todos tinham uma profissão... Eu (Khalis) construía em pedra monumentos, casas, muralhas e fortalezas para o rei local, que assumiu o trono após a morte conturbada de seu pai. Ao meu lado, me assistia minha irmã, Kailief, que auxiliava na adornação de todas essas construções - e tudo isso era comandado e projetado pelo intelecto perspicaz de meu pai, Otto.
Otto realmente foi mais que um pai para mim: ele me trouxe a vida... bom... deixa eu explicar essa história masi profundamente.

Eu sou um Dragonborn, uma raça de uma mistura mistica sabe-se lá que quais raças com um dragão. E por ser um réptil eu nasci de um ovo (e GRAÇAS a deus, nasci homem!). Porém, eu fui abandonado durante meu "chocamento" pelos meus pais, e não sei o porque disso até hoje. Mas isso não vem ao caso, pois o que importa é que Otto me resgatou e me criou até a eclosão, me adotando como um filho e me dando uma direção... minha vida foi um milagre.

Para agradecer esse milagre, me tornei um fiel servo do deus Bahamut, o deus dragão protetor da justiça e honra, e também o patrono da minha raça... somente sue poder poderia ter me salvo. Me formei um clérigo, e depois de crescido passei a lecionar aspirantes na arte do combate divino.

Essa é apenas a ponta do Iceberg, pois em breve trarei aqui nesse emaranhado de palavras muito mais acontecimentos, que tive o prazer de participar em sonho.
Eu te juro, ainda acho que esse mundo existe, e que Khalis e seus amigos foram realmente herois de seu tempo... um exemplo.

O Interlocutor.

domingo, 23 de novembro de 2008

Bom dia mundo...

Bom...
Hoje não foi um dia nada fácil... escrever as histórias de um mundo remoto, distante ou talvez inexistente através do "espirito" imortal de um aventureiro fiel costuma ser complicado...
Sonhar, e talvez acordar ainda sentindo um mundo diferente a sua volta é uma sensação COMPLETAMENTE estranha, e ao mesmo tempo, interessante.
Nas minhas palavras - E esse é meu pedido a vocês - desconsiderem minha pessoa, e entendam que quem vos fala é Khalis, um clérigo servo de um deus dragão* que busca trazer a um mundo corrompido por erros e acertos, um pouco de paz e esperança.
Talvez eu quizesse ser como ele... talvez NUNCA seja, mas trazer as emoções deles a um mundo sem emoção possa fazer de mim também um heroi, de uma maneira diferente.
Não direi mais nada agora além de desejar a vocês que sonhem comigo... que sintam o mesmo que eu e que aproveitem cada palavra aqui como um instante de fuga e aconchego.

Abraços...

O Interlocutor.

*(é importante salientar que explicações não serão dadas diretamente, na maioria das vezes... o significado dessas palavras e expressões só podem ser claremente entendidas acompanhando as andanças que vos conto).